2021: taxa Selic sofre terceira elevação consecutiva

2021: taxa Selic sofre terceira elevação consecutiva

Empreenda com Êxito
Quarta-feira, 23 de Junho de 2021
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Por Redação Instituto Êxito
2021: taxa Selic sofre terceira elevação consecutiva

A previsão é que o ano termine com a taxa base de juros em 6,25%


Economia passa por momentos de pressão! Como já esperado, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central aumentou a taxa Selic em 0,75 ponto percentual para 4,25%. Essa foi a terceira elevação consecutiva na taxa básica de juros neste ano. Para a próxima reunião, marcada para o início de agosto, o Copom sinalizou que pretende aumentar a taxa em mais 0,75 ponto percentual em direção a uma normalização dos juros em 2022. Para que isso ocorra, os especialistas estimam que 2021 termine com a Selic em 6,25% e o próximo ano em 6,50% a.a.

Segundo a avaliação de Breno Andrade, assessor de investimentos da Monte Bravo – a maior empresa de assessoria de investimento do país credenciada à XP -, este é um ajuste importante para que a economia brasileira comece a se estabilizar. “Mesmo com os desafios que a pandemia continua trazendo, o mercado já vem agindo de forma otimista em relação aos indicadores de crescimento. A alta na taxa Selic aponta uma futura redução na inflação, que apresentam alta nos últimos meses”, comentou Andrade.

Ainda segundo o Assessor, mesmo com a projeção deste novo ciclo é essencial ter muita cautela antes de realizar qualquer aplicação. “O segredo para minimizar os riscos é construir um portfólio com ativos diversificados – sem depender apenas da taxa de juros. Também é imprescindível contar com o apoio de um assessor de investimentos experiente, que tenha a expertise das altas e baixas que a bolsa sofre constantemente".

Inflação

A Selic é o principal instrumento do BC para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Ipca (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Em maio, o indicador fechou no maior nível para o mês desde 1996. No acumulado de 12 meses, o IPCA acumula alta de 8,06%. De janeiro a maio deste ano, a inflação foi de 3,22%.

 

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